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Associação Empresarial de Içara acompanha visita regional a Serra da Rocinha

Uma comitiva do Sul esteve nas obras da Serra da Rocinha, na BR-285, em Timbé do Sul, nesta quinta-feira, dia 24. Liderado pelo presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Sérgio Rodrigues Alves, o grupo teve a participação presidentes das associações empresariais do Sul e Extremo Sul, como a presidente da entidade de Içara, Adriana Mara de Oliveira, além de prefeitos e representantes do Poder Público. A visita ocorreu junto também com a equipe responsável pela execução da obra para o conhecimento do que já foi realizado e o que ainda falta para a conclusão.

A estimativa atual é de que sejam necessários R$ 41 milhões para a finalização dos serviços, sendo que R$ 15 milhões devem ser assegurados pelo Ministério da Infraestrutura. O Governo Federal sinalizou, nesta quarta-feira, 23, a liberação em um aditivo ao contrato para o aporte. Os recursos para concluir a pavimentação da rodovia haviam sido retirados do Orçamento da União e, por isso, as obras estão paradas. Para a conclusão no trecho catarinense resta apenas um quilômetro.

“A Facisc tem um compromisso com as associações de estar muito próxima das demandas locais. Nesse sentido, a visita ao Sul do Estado, em especial para ver a BR-285, é uma forma de ter legitimidade para defender e levar os pleitos a nossos representantes legais. Quero destacar a mobilização de todas as associações da região, que estão comprometidas com essa causa. Quando estamos unidos, temos mais força para reivindicar”, destaca Sérgio. “A obra não é em Içara, mas reflete também em nossa cidade com o acesso mais fácil a novos mercados no Rio Grande do Sul e, no futuro, a interligação da cidade com o porto de Imbituba por meio da ferrovia”, enaltece também Adriana.

“A obra está em execução há mais de quatro anos e para a conclusão faltam trechos alternados que totalizam cerca de um quilômetro, englobando áreas de contenção e pavimentação. Essa visita é muito importante para conhecermos de perto. A união das entidades e dos representantes políticos é fundamental para possamos levar essa bandeira aos gestores públicos e que a mesma seja finalmente concluída, uma vez que representa um corredor de escoamento da produção e o fomento ao turismo”, destaca o presidente da Acic, Moacir Dagostin.

Articulação com os governos Estadual e Federal

“A visita do presidente da Facisc à obra é crucial, pois ele tem uma articulação muito grande com o Governo do Estado e com o Governo Federal. Essa obra é vital para a economia da região, mas a conclusão está ameaçada pela falta de recursos. Nossa intenção ao trazer o presidente da Facisc é para que ele conheça a grandiosidade da obra, tivesse uma visão clara sobre a necessidade de concluí-la e ajude o Extremo Sul catarinense a conseguir os recursos”, destaca o presidente do Conselho Superior da Acic e vice-presidente da Facisc, César Smielevski.

Recursos para a finalização

A estimativa é de que sejam necessários R$ 41 milhões para a finalização dos serviços, sendo que R$ 15 milhões devem ser assegurados pelo Ministério da Infraestrutura. “Com esses R$ 15 milhões, a empreiteira poderá dar continuidade ao trabalho, enquanto se busca os outros R$ 26 milhões. No momento, a obra está parada e a empreiteira faz apenas serviços acessórios”, pontua Smielevski.

Qualidade da obra

Ainda conforme o presidente da Facisc, a comitiva se surpreendeu com a qualidade da obra. “Ficamos surpresos com o nível da obra. Será uma atração turística e de grande importância econômica, pois é o eixo mais próximo que temos e terá um reflexo muito positivo para os nossos portos, principalmente o de Imbituba, e ajudará na economia de Santa Catarina como um todo”, conclui o presidente da Facisc.

Uma espera de mais de 30 anos

“Há mais de 30 anos temos a expectativa de que essa obra saia do papel. Quando soubemos que os trabalhos seriam paralisados, isso nos deu uma angústia muito grande, porque sabemos da importância econômica dela. Não só pela questão do turismo, mas também para o transporte dos nossos produtos. A mobilização das lideranças empresariais e políticas trouxe a esperança de que vamos concluir essa obra tão importante para a geração de emprego e renda na região”, expõe o prefeito de Turvo, Sandro Cirimbelli.

(Texto e foto com a colaboração da Associação Empresarial de Criciúma)

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